As mulheres querem Edwards, Greys, consortes... Como diria o texto de
uma amiga, por que eles amam infinitamente, mas esquecem que entre
tantos tolos – O tolo que refiro-me é o eterno apaixonado e o
gentleman de cavalo branco que as mulheres tanto esperam- que
esquecem que nesta proporção delicada do ser masculino, existem
Ryans Atwoods, Srs. Darcys e Erics Northmans dos quais em toda sua
dureza, aparente falta de afeto e falta total de interesse aos olhos
alheios, tem sua forma de mostrar e demonstrar seu amor, afeto,
carinho e tudo mais.
As mulheres são tão
obcecadas pelo “O Cara” de Roberto Carlos, que esquecem muitas
vezes daquele cara que chama mais a atenção pelo seu silêncio e
atitude firme do que por sua ‘’purpurina’’ que aos se mover
atinge a tantas e tantas outras que ele torna-se comum que logo perde
toda aquela sua graça.
Um homem que cozinha
e mostra isso ao mundo de mulheres em busca do “O Cara”, Edwars e
etc, logo terão uma legião aos seus pés, enquanto os poucos
garotos vindos de Chino ou do seu submundo interior serão quase que
uma exclusividade de POUCAS e quando digo isso, digo com propriedade.
É tão fácil apaixonar-se pela Princesa e pelo Príncipe encantado
não é mesmo?
Mas a realidade nem
sempre é essa, existem ‘’Adoráveis Canalhas’’ como descreve
Carpinejar pelo mundo encantado que dão de mil em muita realeza.
Quando um destes
conquista um amor, um afeto, um carinho ou qualquer coisa... Ele não
demonstrar com baldes de mel não significa que ele não se importa.
Nós homens também
precisamos saber que vocês se importam e gostam um pouco dessa
porção Ogra que possuímos, da maneira brusca que brincamos com
vocês e no minuto seguinte lembramos o quanto são frágeis, da
forma descarada que olhamos para o lado, mas só para ver a cara de
ciúme de vocês que é tão agradável. Ser um Shrek em meio a
tantos Edwars e Greys não é tarefa para qualquer um não,
mulherada. Ficamos muitas vezes sentados assistindo vocês suspirarem
por aquele cara da tela e de braços cruzados fingindo que não nos
importamos, muitas vezes fazemos piadas infames, mas no fundo por um
lapso de tempo chegamos a pensar: Por que não posso ser como ele e
deixa-la assim também? Mas logo passa, por que à nossa maneira já
fazemos.
É o nosso charme, é
a nossa essência, é nossa maneira espontânea de ser e de
surpreender. Podemos ser Sr. Darcy, mas sem perder o gosto de
surpreender vocês com gestos inesperados, somos CANALHAS a moda
antiga, somos homens, somos Ogros, mas somos a porção diferenciada
desse mundo tão cheio de FALSOS Edwards, que só querem impressionar
para garantir o jantar.
Nossos talentos são
particulares, são demonstrados apenas para ela, passamos
despercebidos em meios a tantos talentos de talk show: Um que
cozinhar e expõe ao mundo feminino a fim de ganhar ‘’fãs’’,
outro que toca bem seu violão, outro que canta como Elvis... Mas
nós? Fazemos tudo isso e muito mais, porém deixamos para dar o show
apenas a ela, não importa quantas tenhamos ao longo da vida, cada
uma que passou por nossas vidas, camas e corpo, sairá satisfeita,
pois damos a elas um mundo novo que ela nem sonhavam que poderiam ter
com um Eric Northman da vida, enquanto nascem dia a dia novas
seguidoras de Edwards e “O Cara”, apenas as que passaram por um
Shrek poderá dizer um dia: Os Príncipes são ótimos vistos de
longe, mas de perto são todos iguais.