Sabe aquelas coisas que sabemos que precisamos esquecer, precisamos arrancar da gente porque está tão enraizada que só arrancando aquele pedacinho de nós podemos realmente fazer com que sumam... hoje quero exorcizar você em mim, pois preciso te matar aqui dentro, preciso te tirar de toda parte que habitas em mim....
Preciso esquecer que você existe, que já fomos tanto um do outro que quase fomos um, nos sentiamos a quilometros de distância, sabiamos tudo de nós, e mesmo assim queriamos mais, não posso mais viver em você assim, tão pouco posso te permitir ainda viver em mim... é preciso romper esse laço que apesar de toda a dor ainda nos une em uma alma...
Preciso esquecer o seu sorriso, que fazia o meu riso brincar fácil pelo meu rosto, preciso esquecer que ao seu lado podia ser eu, podia deixar de lado as máscaras e ser simples e feliz... preciso urgentemente não lembrar o quanto anseio pela sua presença que ainda existe em mim, que insiste em doer e se chamar saudade...
Preciso esquecer jeitinho de esconder que está morrendo de tesão mas envergonhado, não quer transparecer ou porque eu estava brigando e não era o momento, ou simplesmente porque não queria ser o primeiro a admitir como bom teimoso que tu és... Preciso apagar o arrepio na espinha que essa lembrança ainda provoca em mim mesmo quando luto contra ela...
Preciso esquecer a dor que eu sinto quando sinto que esteve chorando mesmo que seja por motivos que me façam te odiar tuas lágrimas ainda me doem... Queria exorciza-las para sempre mas só posso tentar apaga-las da memória...
Preciso esquecer de ti em mim porque sei que ainda vives escondido aqui dentro já que te fazes presente em pequenas coisas... É contigo que divido meus pensamentos, meus anseios,mesmo que tu sequer saibas da minha vida é pra ti que conto os detalhes que mais ninguém sabe... Estás aqui mesmo sem saber que estás, mesmo sem querer estar...
Preciso aprender a viver sozinha... não ter mais você ao meu lado, preciso andar sem rumo até te deixar pra trás e nunca mais olhar... preciso que em mim não fique mais nenhum sentimento, seja bom ou ruim destinado a você porque mesmo quando tento te odiar não consigo te esquecer e continuas comigo... Preciso te tornar invisível, inexistente... porque mesmo se te enterrar ainda posso desenterrar, não quero mais ter acesso a você, não posso mais te deixar doer... preciso hoje da tua ausência como um dia precisei do teu amor...
Preciso que a coragem tome posse de mim e vá te matando... apagando cada lembrança... e tornando-as simplesmente indiferentes... não posso apagar o passado mas preciso leva-lo ao seu lugar, um local distante onde não aflorem sensações que não posso mais me permitir ter por você... preciso te expelir... um amor assim não morre sozinho... mesmo que eu deseje com todas as minhas forças que morrar ele vive... preciso não amar para permitir que você se vá...
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Borboletas na barriga...
posso definir que me sinto assim na sua presença, mesmo depois de tanto tempo ainda me sinto com borboletas na barriga...
Aquela sensação indescritível de prazer mesclada com uma certa timidez, e o tremulo das mãos geladas a esconder...
Gosto de pensar que somos dois imãs que magnéticamente são atraídos e repelidos constantemente e que essa sensação dividimos silenciosamente...
Não são apenas borboletas na barriga, são são mentes que combatem ferrenhamente um duelo de saberes, disputamos uma brecha na concepção do outro de nós...
Somos uma luta constante, saciarmos mutuamente nossos desejos entranhados em nós, que escondemos e apenas afloram quando estamos eu e você...
Um arrepio frio que mesmo de costas, sabemos que é o outro que está ali, eletricmente interligados, corpos que combinaram de se sentirem...
Fecha os olhos na calada da noite e onde está sua mente? No meu corpo, na minha alma, em mim e a reciproca é verdadeira, nos encontramos no silêncio, sem chamar apenas sentindo...
Somos um constante turbilhão, emoções sensações, as vezes somos raiva, que se emana na paixão, somos tanto em tão pouco espaço, dois corpos...
E as bosboletas... essas nem o tempo acalmam, ainda as sinto como no primeiro dia...
"Tem coisas que são simplesmente sem explicação, encontros que parecem marcados pelo destino, assim fomos nós dois, pessoas certas na hora errada que se perderam pra se tornar pessoas erradas na hora certa... Tivemos um empurrão do destino, ou um tropeção por assim dizer, mas acima de tudo nos encontramos, talvez não na hora certa, mas quando tinha que acontecer...
Adoro cada minuto que passamos juntos, cada instante especial, cada risada, cada palhaçada, somos diferentes, não somos convencionais, somos aquela coisa boa perdida no meio do dia ou da noite... somos aquela gostinho gostoso do beijo que não esperamos... Somos luxúria e paixão... simples descomplicada mesmo sendo os dois seres mais complicados da face da terra... Somos corpos imaginários entrelaçados em uma unica respeiração... somos os desejos mais loucos, realizados entre risadas... não somos nada... não temos rótulos... somos eu e vc... somos nós do nosso jeito... nada mais."
Adoro cada minuto que passamos juntos, cada instante especial, cada risada, cada palhaçada, somos diferentes, não somos convencionais, somos aquela coisa boa perdida no meio do dia ou da noite... somos aquela gostinho gostoso do beijo que não esperamos... Somos luxúria e paixão... simples descomplicada mesmo sendo os dois seres mais complicados da face da terra... Somos corpos imaginários entrelaçados em uma unica respeiração... somos os desejos mais loucos, realizados entre risadas... não somos nada... não temos rótulos... somos eu e vc... somos nós do nosso jeito... nada mais."
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